Quando nos dispomos a ajudar, sentimos que energias renovadas nos envolvem, fazendo com que nossa mente trabalhe buscando soluções criativas para serem postas em prática.
Contudo, nossa índole muitas vezes nos leva a fazer imposições para que a nossa ajuda possa ser dada àquele que precisa.
Quando nos virmos na posição de sermos solicitados a cooperar, façamo-lo sem exigir nada em troca, sem exigir mudança de comportamento, sem esperar o resultado.
Sim, porque muitas vezes a semeadura pode ser nossa, mas a colheita é de Deus.
Espelhemo-nos nas atitudes e ensinamentos do Mestre Jesus. Tantos o procuraram em busca de auxílio e a todos amparava.
Apenas exortava: “… a tua fé te curou” , ou ainda “… quem te condena? Eu também não te condeno. Vai e não peques mais”.
Até hoje Seu amoroso coração espera meiga e compassivamente que nos inteiremos de Seus ensinamentos e os coloquemos em prática, através de nossos pensamentos, palavras e obras.
Façamos, não como Jesus que se imolou por nós, porque ainda somos seus pequenos seguidores, fracos seguidores, muito afeiçoados ainda às coisas da matéria, mas façamos, sim, algo, engatinhando no caminho que nos levará a nos erguermos, primeiramente sobre os nossos pés, depois sobre a nossa mente e auxiliemos sem comentários, no silêncio de nossas boas atitudes, colocando amor, sinceridade e desprendimento em tudo o que fizermos.
Devemos auxiliar o mais ocultamente possível, porque, como Ele disse: “não saiba a vossa mão direita o que a outra faz” e nesse momento somente Ele deve enxergar-nos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 12