“Aprende a semear a luz no solo dos corações conduzindo o arado milagroso do amor,
para que as sombras da ignorância abandonem a Terra para sempre.”
No processo de ascensão do homem, devemos levar em conta o seu crescimento endógeno e exógeno.
O primeiro refere-se a ele mesmo como um todo:
o aperfeiçoamento do corpo material que vai dependendo cada vez menos de alimento grosseiro;
o aperfeiçoamento mental, fruto do despertar e evoluir da inteligência;
o aperfeiçoamento moral, medido pela capacidade que o homem tem de amar o seu próximo.
O crescimento exógeno refere-se ao domínio que adquire sobre tudo o que o cerca e a contribuição que ele pode dar para a melhoria das condições de vida, despoluindo, amparando os seres que se encontram em escala evolutiva inferior à sua, impedindo a destruição de plantas e animais, preservando e incentivando o cuidado com a natureza.
O crescimento exógeno deve caminhar concomitantemente ao endógeno, sendo o homem o grande responsável pelo primeiro (copartícipe do processo de criação). Portanto, aqueles para quem a luz já chegou, são duplamente responsáveis, uma vez que, compreendendo a premência com que os divinos apelos lhes são feitos, devem engajar-se nas fileiras dos verdadeiros combatentes do mal, banindo a ignorância do coração de seus irmãos, acendendo luzes em seus caminhos, ainda que como pontos de partida para novas jornadas.
E devem fazê-lo, se preciso, à custa de muito suor e muita paciência, procurando, sobretudo, exemplificar com a sua serenidade, a confiança que tem nos desígnios de Deus.
Cada qual deve, assim, tomar as mãos de seus irmãos menos esclarecidos e conduzi-los amorosamente por caminhos mais livres de preconceitos e de falsos ídolos, onde a palavra do Mestre Jesus seja a cartilha na qual todos os corações sedentos encontrarão inesgotável fonte de amor, a semear os mais belos ensinamentos que os conduzirão mais e mais ao berço divino, onde haurirão forças para levar avante a luta pelo seu aperfeiçoamento.
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996