Se dermos atenção ao mal, ele crescerá dentro de nós e, como reflexo, passaremos a vê-lo no mundo com maior intensidade, pois nosso olhar é nosso guia. Enxergamos aquilo em que cremos.
Entretanto, a todo instante, a Lei da vida nos mostra que atraímos para o nosso campo de experiências o que estivemos plantando anteriormente. É preciso entender isto, não como um castigo por nossos maus hábitos, pois a vida jamais nos castiga, e sim, como uma regra da Lei de afinidade. Aquilo que habita em nosso coração e mente, em razão de semelhança, habitará o mundo ao nosso redor.
Ouvimos sempre alguém a dizer em tom de queixume: “Essas coisas sempre acontecem comigo”, ou, “É sempre assim: isto sempre se repete em minha vida”. Observando atentamente a atuação das leis naturais, que são de Deus, bastaria a essas pessoas observarem-se a si próprias com verdadeira intenção de melhora, para que encontrassem a chave para a mudança dos acontecimentos que, como dizem, “as perseguem”, porque não há perseguição na obra de Deus, nem vingança, cobrança ou castigo. Tudo, absolutamente, é aprendizado.
Por essa razão, nossas reações a qualquer fato ou pessoa que nos pareçam um mal contra nós, determinarão o futuro daqueles acontecimentos. Melindrar-se, por exemplo, é deixar que o orgulho tome conta de si, a ponto de considerar-se tão superior aos outros que se possa por eles ser magoado, um orgulho que nos conduzirá invariavelmente para a posição de vítima do mundo e que nos imputará o pensamento errôneo de que merecemos e devemos esperar reparação.
Muitos são os sentimentos filhos do orgulho, disfarçados de honradez e superioridade. Tenhamos, pois, cuidado no contato com o próximo para não mais deixarmos que o orgulho nos desvie o entendimento.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40