És a personagem central do livro de que os outros participam na condição de meros figurantes.
– Irmão José
Este é o maior presente que Deus Pai nos oferece, dando-nos a oportunidade, em cada instante de nossa vida. Somos personagens, filhos amados do Pai sempre presente onde quer que estejamos.
Na família, onde aprendemos os primeiros passos nos preparando para uma contínua sequência de acontecimentos diários, somos amados pelos pais terrenos, irmãos, amigos, e, ao mesmo tempo, envolvidos em sombras e ódios por tantos outros irmãos com os quais convivemos.
Aprendemos a agir para o bem e a revidar para o mal, quando em verdade deveríamos sempre caminhar para o bem e para o amor.
Participamos também da vida de nossos familiares e de tantos outros irmãos, sem percebermos se as nossas ações fazem o bem ou se cometemos atos inadequados, seja nos momentos alegres ou nos dias de tristeza e de dor.
Cada homem é como um livro em branco, onde são anotados os grandes e pequenos acontecimentos, que preencherão as páginas, colorindo-as conforme o modo de nos comportarmos neste mundo.
Sempre surgirão acontecimentos nas diversas companhias partilhadas em nossos dias: amigos, irmãos indiferentes e até mesmo inimigos declarados, todos importantes, participando na complementação de cada página, de cada dia, em cada etapa de nossa vida.
Muitos chegam até nós, servem-nos de companhia e logo seguem sua caminhada; outros convivem conosco por curto espaço de tempo, outros ainda permanecem conosco, amando-nos ou ferindo profundamente nossos sentimentos.
Vivendo aprendemos, sofremos dores e alegrias.
Assim é a vida, que nos ensina a preencher o livro que recebemos em branco do Pai. Toda ela deve ser para nós um aprendizado de crescimento e progresso, evoluindo sempre, para honrar e agradecer a confiança de um Pai amoroso e confiante em todos os filhos. Portanto, meditemos no enunciado do tema: És a personagem central do livro de que os outros participam na condição de meros figurantes.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72