Muito se fala a respeito do perigo dos elogios. Em verdade, elogiar de modo a exaltar o ego e a vaidade humana é um erro de percepção daquele que elogia.
E o que este irmão não pode reconhecer, o que talvez possa produzir efeitos ainda mais graves, é que aquele que recebe elogios, sendo alguém que cultua baixa autoestima, poderá cair em depressão profunda quando, acreditando ser o que não é, defrontar-se com a sinceridade da vida.
Tudo isto, entretanto, não nos exime de ser caridosos para com o próximo. E aqui, precisamos esclarecer que nossa palavra e a vibração que a acompanha são necessárias e prescindem de ser artificiais, elogiosas, por interesses materiais.
Como o sorriso solidário, a palavra amiga, que reconhece o esforço do outro, que mostra admiração por sua conduta, é um modo que a própria natureza possui para recompensar aquele que está no caminho do bem.
Este, ao receber um reconhecimento através de palavra amiga, sente-se ainda mais fortalecido para prosseguir em sua caminhada evolutiva. Ao invés de envaidecer-se, tenderá a aprimorar-se, porque sua natureza é basicamente caridosa e caridade atrai caridade.
Sejamos, pois, aqueles que, retirando o lustro das aparências, possamos reconhecer sinceramente o trabalho, o esforço, a dedicação daquele que a vida nos apresente como exemplo e, sempre que possamos, doemos-lhe, através de nossa palavra, o incentivo do divino reconhecimento.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38