“A obediência é o consentimento da razão, a resignação é o consentimento do coração.”
(E.S.E.-Cap. IX).
Em todos os tempos houve a necessidade de um comando superior nos mais diversos setores da vida humana, cabendo aos mais cultos, mais experientes, mais aptos, ensinar aos demais.
Onde há comando e ensinamentos, haverá comandados e aprendizes que devem aprender a obedecer, compreendendo, aceitando e aplicando em seu cotidiano tudo o que seu entendimento puder captar.
O homem cumpre as leis usando a inteligência e a razão para uma convivência tranquila neste mundo.
O consentimento da razão transforma nossos pensamentos e sentimentos; passamos a obedecer conscientemente, a usar o livre arbítrio, a ponderar com a razão esclarecida, exemplificando com procedimento digno, colaborando na harmonia fraterna.
Se a obediência é o consentimento da razão e torna a vida humana mais equilibrada e fraterna, meditemos sobre a resignação que é o consentimento do coração, tão mal compreendida.
O homem ainda é muito imperfeito para dominar seus sentimentos; dificilmente se resigna com sua situação; transgride leis, sofre, magoa o coração com revoltas, exigindo sem saber aceitar.
Trabalhar, lutar, amar e servir são lemas do homem que quer progredir, evoluir material e espiritualmente. Porém, grande parte da humanidade ainda luta por não aceitar a Vontade Maior.
A resignação é o consentimento do coração para levar uma vida calcada na fé, sem mágoa, sem revolta, sem orgulho ou egoísmo, sem desanimar ou o-diar, sem menosprezar, engrandecendo seus irmãos na vivência dos ensinamentos de Jesus, na certeza da proteção do Pai Criador, aceitando a Sua Vontade, sempre sábia e generosa.
A resignação é a aceitação interior com fé na bondade e no amor de Deus; é a certeza de que estamos no momento mais apropriado para trazer o melhor resultado para o nosso viver.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 49