Fazer maior bem do que o mal que se tenha feito, essa é a melhor expiação.
– Lei de Sociedade
Muitos há que imaginam estar na solidão, na reclusão, é a melhor maneira de expiar suas faltas.
O argumento usado é de que, afastando-se das tentações do mundo, tornar-se-iam pessoas melhores, sendo-lhes mais fácil manterem-se virtuosos fora do contato com os homens.
Ledo engano!
É justamente desse contato que nascem as grandes oportunidades de arrependimento e reparação.
O intercâmbio de ideias e ideais, usufruir do pensamento e do exemplo alheio em prol do crescimento espiritual, eis as ferramentas seguras de um real aprendizado.
Quando o mal surge no caminho das criaturas, será sua opção aceitá-lo, dar-lhe guarida ou não.
Muitas vezes, levadas pelo comodismo e pela ambição, elas se perdem, desviam-se da rota traçada, e olvidam os ensinamentos que lhes foram ministrados quando em preparo para a nova encarnação.
Tomam os atalhos que dão acesso à porta larga, e perdem tempo precioso em busca de prazeres que logo se esvaem.
Prejudicam seus irmãos, por vezes inconscientemente, não conseguem usufruir a paz do Cristo e, por isso, buscam a paz do mundo.
Chegada a hora da avaliação, veem-se frente a problemas não solucionados, a desafetos que as incomodam nos dois planos da vida e, não raro, se revoltam, exigindo ajuda de modo não amistoso.
A dor vem corrigir os rumos do seu caminhar, como mensageira bondosa do amor de Deus.
Humilhados e sós, os filhos se prostram e pedem perdão, no que são imediatamente atendidos pelo Pai Amoroso.
Criam-se as condições para a reparação dos erros e é, por isso, que o convívio social é necessário e indispensável ao ressarcimento.
Fazer o bem a quem prejudicamos será sempre a melhor forma de expiação e a garantia de restabelecer a paz perdida por invigilância.
Façamos o melhor que estiver ao nosso alcance, convivendo com todos aqueles a quem devemos amor e consideração, certos de que as conquistas em sociedade são muito mais numerosas do que as colhidas na solidão.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 62