“A importância atribuída aos bens terrenos es­tá sempre na razão inversa da fé que se tem na vida futura”

“A importância atribuída aos bens terrenos es­tá sempre

na razão inversa da fé que se tem na vida futura”

(E.S.E. – Cap. II)

 

A falta de fé, a falta de perspectiva na vida futura torna a criatura amarga, ansiosa, cheia de preocupações em relação a problemas que, talvez, nem mesmo venham a se concretizar.

Tanta é a insegurança, que a razão maior da vida – o progresso moral – passa a ocupar um dos últimos lugares na ordem das prioridades do homem.

Atropelando os outros e a si mesmo, vai se desincumbindo das tarefas do dia a dia, antecipando os problemas que enfrentará nos dias subsequentes.

Meu irmão, procura analisar o comportamento daquele que confia o seu destino ao Senhor do Mundo.

Vê a tranquilidade estampada no seu semblante, observa os cuidados que dispen­sa às obrigações que tem a cumprir, convicto da ajuda que recebe, agradecido e sereno. Sabe, com o coração, de que jamais estará só, mas contará sempre com o amparo e a su­pervisão dos amigos protetores invisíveis que, em nome da misericórdia maior, tudo farão para auxiliar o tutelado que, na humilde entrega, tudo merece receber.

Sê, pois, como as aves do céu e os lírios do campo, como recomendou Jesus, cumprindo fielmente as tuas obrigações diárias, cuidando para que se realizem sempre em nome do bem.

Empunha a bandeira da paz, lavrada com as áureas palavras do Mestre: “Amai-vos uns aos outros” e deixa ao amanhã a sua própria fatuidade.

Amplia a fé em Deus, crendo firmemente no porvir radioso que te espera, pois, está em tuas próprias mãos colher o que plantares e, se plantares o bem e a luz, que há para temer?

Deus te abençoe e auxilie nessa conquista da fé eterna.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 47

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