“A fé sincera e verdadeira é sempre calma”
(E.S.E . – Cap. XIX)
Quando se fala em fé, tem-se a ideia da prática consubstanciada em valores que meçam a nossa aceitação em relação às dificuldades. Acima de tudo, a fé é condição íntima, plena de harmonia na confiança em Deus Pai, visto que somos Seus filhos, com direito a destino tranquilo, a porto seguro em nossa caminhada.
Quando destituída de valores efémeros, a fé se reveste de calma, gerando em nós o desejo de sermos sinceros e verdadeiros em nossa trajetória, independentemente das circunstâncias que possam advir dos percalços da jornada.
A fé calma é generosa na relação com nossos semelhantes, permitindo-nos observar a vida que devemos enfrentar em nosso plano humano, muito adiante do momento presente.
O homem que mantém a calma nos momentos mais difíceis tem retaguarda em sua fé inabalável em si próprio e em Deus, encontrando assim as melhores condições de seguir em frente, distribuindo os valores sublimes da compreensão e do perdão a todo aquele que moureja pela estrada da vida, lamentando-se da dor e lastimando o tempo perdido.
A fé calma é contagiosa, pois aceita as agruras com total compreensão das possíveis razões dos instantes de amargor, permitindo que vislumbremos novos caminhos e soluções na trajetória a ser seguida.
Com fé, confiaremos de maneira irrestrita na misericórdia divina. Segundo Jesus, aquele que tiver fé do tamanho de um grão de mostarda haverá de transpor montanhas de dificuldades, de um lado para outro, sem jamais duvidar da veracidade da afirmação do Mestre.
A calma, antes mesmo da fé, é conquista dos corações simples e puros que gravitam pelas esferas da vida, plantando sementes de árvores frondosas e boas que distribuem frutos de paz e de amor.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51