“A fé insegura sente a própria fraqueza”
(E.S.E. – Cap. XIX)
Nossas crenças formam nossa realidade, pois o pensamento é força criadora.
Desse modo, enquanto alguns complicam situações que já são por si difíceis, outros promovem soluções.
Cada um encara as situações que a vida lhe apresenta, de acordo com seu modo particular de perceber e entender.
Um observador atencioso perceberia que aquele que crê firmemente em alcançar algo, chega a seu objetivo. Por vezes, não da maneira como planejou, pois as forças espirituais conhecem melhor que ele os caminhos mais adequados. Mas, até mesmo uma mudança de curso, ele é capaz de compreender e aceitar, porque entende que tudo nesta sua experiência terrena é vinculado às necessidades de seu espírito.
Assim, também, ele deixa de querer coisas para si, de maneira egoísta ou com finalidades apenas materialistas e, portanto, se um desejo seu não se realiza, é fácil para ele desapegar-se e seguir em frente.
A fé verdadeira move este tipo de indivíduo, sempre adiante, sempre ao progresso.
Aquele, entretanto, que titubeia diante da menor possibilidade de mudança, demonstra estar ainda distante de possuir uma fé inabalável nas forças divinas. E, se titubeia, diante de um percalço, mostra claramente que está no caminho da descrença.
Assim, caem por terra falsas ideias de milagres, oportunidades exclusivas a este ou aquele grupo religioso, favorecimentos divinos a esta ou aquela pessoa. E, portanto, até mesmo a fé insegura, por derrubar as ilusões daquele que a possui e fazê-lo perceber o caminho da verdade para a solidificação de sua fé, é uma benção divina ao coração necessitado.
Sentir a fraqueza da própria fé é uma oportunidade ao espírito para, a partir desse momento, reverter o rumo de sua caminhada evolutiva e realizar no mundo sua real missão.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 51