Falam da crise? Alertam sobre dificuldades? Apregoam tempos ainda mais complicados do que todos os que já vivemos? Tempos nunca vistos?
Realmente, há uma nuvem de pessimismo tentando fechar o cerco sobre a mente dos homens, impedindo-os de prosseguir. Mas, tudo é ilusão.
A semente do medo, plantada no coração, paralisa o ser. O pensamento se limita e, consequentemente, a vida se limita, pois, já foi dito, pensamento é vida.
Acuado diante da possibilidade de fracassar, o homem deixa de lutar, e o fracasso vem por efeito natural. Nessa situação, ainda é capaz de dizer-se abandonado pela Providência, quando o abandono veio unicamente de si mesmo.
Estar sem esperança é abandonar a si mesmo, para assumir uma postura dependente e mártir, esquecendo-se de que, na realidade do espírito, ninguém pode executar a tarefa que cabe a outro.
Nós somos os artífices de nossa trajetória, à medida em que fomos agraciados com o livre-arbítrio. A opção de estagnar diante do medo do futuro ou atuar no presente com convicção e fé é única e exclusivamente nossa.
Ninguém pode arrastar e forçar a agir o desistente, ou obrigar a sorrir o desesperado, pois optaram por isso, entretanto, todos devemos nos lembrar sempre de que, sem exceção, todos os filhos de Deus são espíritos fadados à perfeição.
Evoluir é a nossa única certeza, ainda que nos demoremos na dúvida ou no medo.
A coragem só se pode ancorar na fé raciocinada, na fé que, apesar das nuvens, apesar das ameaças, apesar do desconhecido, sempre iluminará a estrada à nossa frente.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 39