Turbulentos são os dias atuais em que ao homem se solicita cada vez mais rapidez na realização de suas tarefas.

Não é de se estranhar que esse estado gere uma profunda ansiedade em seu espírito responsável, abalando-lhe, por vezes, o equilíbrio emocional.

Cumpre notar que, nesse caso, a competência está sendo avaliada levando em conta muito mais a quantidade do que a qualidade do trabalho, o que contraria frontalmente os objetivos maiores de se atingir a perfeição ao longo da jornada evolutiva.

Tentando alcançar simultaneamente inúmeras metas, a criatura se entrega a um trabalho estafante, que lhe suga as energias psicofísicas, gerando estados enfermiços da alma despreparada para tais arroubos.

Não estamos sugerindo que o homem se entregue ao devaneio, atrasando o que deve realizar premido pelas pressões externas.  No entanto, uma boa dose de calma é necessária e importante para que os resultados colhidos tragam satisfação e prazer.

Trabalhar só para atender às ordens de seus superiores, sem engajar-se profundamente ao processo educativo do labor, é perda de tempo e de saúde.

Quando se abraça uma tarefa por amor, o intercâmbio energético entre o trabalhador e seus protetores espirituais é espantoso, tanto que, ao final do dia, a criatura se sente plenificada e em paz.

De que serve a ansiedade se não para atrapalhar qualquer iniciativa? Que aspecto positivo pode ela acrescentar ao trabalho e ao trabalhador?

Quantos desajustados se revolvem em sofrimentos intermináveis promovidos pela ansiedade, geradora de angústias e depressão, forças contrárias à concretização de qualquer ideia!

A serenidade, a calma, ao contrário, trazem bem-estar, confiança e alegria, pois são ferramentas em uso pela criatura que confia em si mesma e em Deus na realização de qualquer obra.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38