Se tua proposta é de contribuir para a paz, faze-a primeiramente em ti mesmo.
A paz nasce no silêncio da compreensão, que dispensa respostas, jamais retruca, se opõe, julga ou condena.
Apenas observa e compreende, silenciosamente.
Neste silêncio, repleto de compaixão, é que poderás encontrar a ti mesmo, e na tua essência de bondade, vislumbrarás teus poderes. Só nela, terás o entendimento sobre as causas de todas as coisas.
No templo de tua alma, local de tua total exclusividade, tu serás capaz de serenamente encontrar as soluções que a Natureza já colocou à tua disposição para todas as questões que te afligem. É preciso apenas que abras os olhos e vejas, reconheças as bênçãos que a todo instante te são concedidas para que a concretização de tua transformação ocorra.
Ali, nos jardins de teu templo interno, as respostas serão como frutas maduras a caírem do pé de sua árvore-mãe, no tempo certo do amadurecimento. E tu, como cultivador consciente do solo em que semeias teu futuro, terás a sabedoria do tempo de plantio e de colheita. Crerás na chuva bendita de tuas próprias lágrimas, nos raios de sol que teu coração fará incidir sobre o terreno fértil de teus pensamentos. E é assim que observarás a maravilhosa mágica da vida a renovar teus caminhos e passos e, consequentemente, a promover em teu redor uma atmosfera de bênçãos e paz.
Em teu interno existir, portanto, reside a semente do mundo externo. Teus reflexos sairão dali e se manifestarão no mundo em que atuas, não tanto pelo que digas ou aparentes, mas especialmente pelo que tuas intenções plasmem, movidas por tuas convicções.
Seja a tua consciência o teu mestre.
Silencia para poderes ouvi-lo.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40