“… os grandes no mundo dos Espíritos são os que foram
pequenos na Terra, e frequentemente são
bem pequenos os que foram poderosos.”
(ESE – Cap. VII)
Os homens cultos, ricos e poderosos, segundo o mundo, fazem geralmente tão elevada opinião de si mesmos e de sua própria superioridade que consideram as coisas divinas indignas de sua atenção.
Tomando sua inteligência como privilegiada, acham que tudo entendem e jamais admitem o que não possam compreender.
O orgulho lhes cega a visão de que um ser superior e um poder extra-humano possam interferir em seu planeta.
São homens que têm a inteligência prenhe de conhecimentos científicos, mas conservam seus corações duros, fechados aos códigos de moral evangélica.
São como flores artificiais: têm beleza, mas não têm perfume. Atribuem-se muito conhecimento para acreditarem no mundo invisível, em coisas que pensam serem boas para os simples, considerando como pobres de espírito os que levam a sério as encarnações e o mundo espiritual. Jamais se consideram iguais aos que não tiveram, como eles, a fortuna e a cultura que o dinheiro pode oferecer.
O homem de menos posse luta pela sobrevivência e tem em seu coração mais humildade, aprende a reconhecer na própria natureza que existem leis e um comando maior atrás de todas elas. Procura mais a Deus e luta para entender as diferenças e o porquê de sua vida. Abre mais seu coração e procura ajudar a outros que, como ele, lutam com dificuldades neste planeta. Aperfeiçoa-se, valorizando mais o espírito e o amor, compreendendo que todos somos filhos de um só Pai, com diferentes oportunidades.
Isso não quer dizer que uma pessoa rica e poderosa não possa ter um espírito elevado, mas isso, geralmente, é muito difícil, assim como o é ser missionário aqui na Terra.
O dinheiro é bênção que Deus nos dá para nos ajudarmos uns aos outros, só que, quando encarnamos, nem sempre é assim. Por isso, quando os poderosos desencarnam, ficam desorientados ao perceber que seu poder se restringia à matéria e que, espiritualmente, aqueles que tanto humilharam são bem superiores.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 48