“Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas, perda de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro…”

“Todos os sofrimentos: misérias, decepções, dores físicas,

perda de seres queridos, encontram sua consolação na fé no futuro…”

(E.S.E. – Cap. VI)

 

Bendito é o Senhor dos Mundos por nos descortinar as suas verdades nos momentos mais oportunos de nossas vidas.

Bendito é o Seu filho Jesus por nos preparar o caminho e ainda nos avisar que é preciso ter ouvidos para ouvir e olhos para ver.

As vicissitudes da vida são os meios que nos orientam nos caminhos do aprendizado, pois é através das dificuldades que transferimos ao plano material o mal que acalentamos em nossas almas.

Mas as dores não são eternas; o Pai perfeito não criaria algo tão cruel. É preciso dar-se um enfoque correto às dores que visitam nossos corações. Se Deus nos criou para evoluirmos, claro está que, em cada experiência, mesmo que dolorosa, temos de encontrar o objetivo do crescimento a que ela se destina e enxergarmos o mundo melhor que ela ajuda a preparar.

Haveremos de passar por experiências dolorosas, que serão mais intensas ou não, de acordo com o nosso preparo e conquista da fé que um dia removerá as montanhas da ignorância que carregamos.

Meus queridos irmãos! O tempo de cada encarnação é tão curto que não merece a dimensão que dais e o tempo que dedicais a sentir o que chamais de sofrimento.

Se tomardes consciência de vossa eternidade, a visão dilatada de tempo que a eternidade vos dará ajudará a perceber que as vicissitudes por que passais se verão reduzidas a um tamanho ínfimo, assim como vos despertará para a necessidade de aproveitar o tempo para estudo e meditação, que vos levarão ao caminho da fé raciocinada e perene, conquista da virtude que vos acompanhará eternamente.

Se tiverdes fé, sabereis que as dificuldades têm conotação de aprendizado, de despertamento para outro ângulo de uma mesma situação. A doença do corpo físico que vos retém no leito deve melhorar a paciência, a valorização da vida, a compreensão para com o próximo.

A perda do trabalho material é o momento de convite à reflexão para melhorar o conhecimento e aperfeiçoamento das tarefas a que vos dedicais; é também ferramenta para análise da austeridade na dedicação aos bens que Deus colocou sob vossa guarda.

Meus queridos irmãos! Deus não criou situações cuja consequência fosse a diminuição ou a humilhação dos Seus filhos, muito menos a estagnação na evolução do seu caminhar.

É preciso ter olhos para ver e coragem para encontrar o lado positivo do ensinamento, da experiência benéfica em tudo que viverdes.

Acima de tudo, é preciso conquistar a virtude da fé, acalentar a esperança num mundo melhor e não se esquecer da prática da caridade, não importa em que situação vos encontreis. Eis o caminho, a verdade e a vida. Eis Jesus, o Cristo de Deus.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 48

 

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