“Quantas dissensões e querelas funestas se
teria podido evitar com mais moderação e menos suscetibilidade.”
(E.S.E. – Cap. V)
Como ser ainda tão pequenino, precisando lutar pela subsistência material e instruir-se para desenvolver-se intelectualmente, o homem, por questões muitas vezes corriqueiras, cria um estado irritadiço, tumultuando o ambiente em que vive.
Assim, temos observado que todos aqueles que, por algum motivo, se elevam intelectual e materialmente, muito exigem de seus irmãos menos favorecidos, criando situações deprimentes, nada dignas, muito longe dos ensinamentos de Jesus.
Os menos favorecidos, por sua vez, não encontrando a sustentação necessária para aceitar, compreender e perdoar, multiplicam o caos em odiosas disputas e querelas, sentimentos turvos, em que as vibrações se chocam, transformando tudo e todos em instrumentos negativos, criando um ambiente difícil, impregnado pelo negativismo.
Quanto sofrimento, quando ódio vibrando pelo espaço, quanto egoísmo, orgulho, vaidade… quanta escuridão!
Irmão querido, nas querelas ou dissensões, nos pontos de vista discordantes, Jesus nos ensinou que tem mais e maior mérito o que compreende e perdoa, ouve e cala, do que aquele que, para impor suas idéias e vontades, grita e esbraveja, usando a força bruta física ou verbalizada.
É possível resolver tudo em paz quando o homem procura conhecer a si mesmo e também a seus semelhantes através do Evangelho de Jesus, sem se achar superior em nada, porém, dando graças pelo quanto já conseguiu caminhar, sendo um amparo e guia aos mais necessitados e estes, sendo menos suscetíveis em seu orgulho maculado, aceitando com alegria, compreensão e humildade.
Irmãos, a humildade e o amor abrem todas as portas e curam a dureza dos demais sentimentos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 48