“Se quando eu tenho falado das coisas terrenas,
ainda assim não me crês, como crerias,
se eu te falasse das celestiais.”
(E.S.E. – Cap. IV)
Não é de se estranhar que a alma encarnada em orbe ainda tão primitivo como o vosso em questões morais, arraigada que se encontra às coisas da matéria, necessite “ver para crer”, relegando a plano terciário as potencialidades do espírito que mal compreende ou pouco acredita.
Quando Jesus, o doce Mestre, nos trouxe as lições amorosas, procurou nos fatos do cotidiano os exemplos claros para explicar o reino dos céus.
Mesmo assim foi incompreendido pelos homens que, em sua ignorância, continuaram dando valor muito maior à aparência exterior.
Decorridos dois milênios da vinda do Mestre, ainda hoje muito poucos crêem e, menor número ainda, pratica os ensinamentos que Ele deixou para nos orientar no bem fazer.
Tivesse Jesus se referido de pronto às coisas do espírito, sua gloriosa missão teria sido em vão. No entanto, com a sabedoria das entidades crísticas, o Mestre criou clima propício para a semeadura dos corações humanos, utilizando os recursos que poderiam alcançá-los.
Seus ensinamentos confundiram ignorantes e letrados, sábios e doutores. Tirou as almas da inércia em que se encontravam, mostrando-lhes um novo caminho no qual imprimiu um rastro de luz para todos aqueles que, embora ainda sem muito compreendê-IO, desejavam segui-lO como que atraídos por seu inigualável amor.
Abramos, pois, hoje ainda, os olhos para as verdades que Jesus nos deixou. Deixemos que sua voz embale-nos o coração e acedamos com presteza ao seu convite para trilharmos a luminosa estrada do trabalho em prol de nossos semelhantes, usando com sabedoria e na dose certa, a palavra de alento apropriada à compreensão de cada alma do mesmo modo como Ele fez conosco.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 47