“Procurai, pois, o caminho entre espinhos e abrolhos, e não por entre flores”.

“Procurai, pois, o caminho entre espinhos e

abrolhos, e não por entre flores”.

(E.S.E. – Cap. II)

 

À primeira vista, tal assertiva pode induzir o coração desavisado a não cultivar a menor esperança de que sua vida possa ser, por instantes que sejam coroada de momentos felizes.

Caminhando sobre espinho, com o coração sangrando, deve ainda procurar deliberadamente o caminho do sofrimento para que seu coração encontre a paz?

É preciso ir um pouco além das aparências para compreender o conselho que os espíritos do Senhor desejaram transmitir com palavras tão puoco animadoras.

Somos os únicos responsáveis pelos sofrimentos e pelas dificuldades que nos visitam. Dizemos mais, pedimos, solicitamos à misericórdia divina a oportunidade de nos renovarmos intimamente, diante de Sua lei de justiça e amor, a qual fraudamos de modo inoportuno no passado.

Hoje, estamos em vias de nos redimir e não é o momento de desertar.

Eis a explicação para o imperativo destacado: “

“Procurai, pois, o caminho através de espinhos e abrolhos, e não por entre flores”, porque, outrora, para colher flores, provocamos padecimentos indescritíveis aos nossos irmãos, abandonando-os entre espinhos e abrolhos.

Experimentando a paciência, a resignação e a humildade entre espinhos e abrolhos hoje, com toda a certeza, colheremos as flores que irão enfeitar a nossa jornada, perfumando-a com as essências divinas em futuro promissor, cheio de luz e paz, na glória do Senhor.

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 47

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