Não é de agora que o homem civilizado tem como meta a conquista, em todos os setores de sua vida terrena.

 

Seu esforço contínuo para conseguir uma melhoria na sociedade é constante, em todo e qualquer país.

 

Vivendo sob imensa torrente humana, sua luta não dá espaço para uma parada para meditação, para encontrar diferentes meios de conquistar seu objetivo.

 

A concorrência numerosa, o egoísmo, a necessidade premente do ter dificultam sua escolha.

 

Vê-se obrigado a disputar com irmãos muitas vezes tão carentes como ele próprio, e com outros que apenas ambicionam se sentir melhor.

 

Quando percebemos que estamos em disputa de lugar ou objetivo, que numerosos são os concorrentes, não paramos para conscientizar-nos das probabilidades, porém, julgamos que devemos vencer, conseguir o intuito seja como for.

 

Disputamos vagas, cargos, amizades, confiança, preferências. A disposição de luta muitas vezes inconfessável quase sempre atrasa o raciocínio e animaliza o homem.

 

Pensemos um pouco irmãos.

 

Não é fácil, neste momento de grande transição planetária, sugerir aos irmãos a lógica e o raciocínio quando o campo lhes aparece escuro e pequeno.

 

Tudo o que devemos analisar quando desejamos algo é:

 

Se temos capacidade intelectual, moral e espiritual inclusive para fazer frente ao que almejamos;

 

Se temos capacidade direcionada para tal ensejo;

 

Se o nosso desejo não é apenas pretensão ou um mero ato de exibicionismo.

 

Perguntas estas simples, porém, devemos ser consideradas verdadeiras, pois se algo existe que deve ser disputado é que tem seu valor reconhecido.

 

Irmãos, nada merece uma disputa vã. Nada existe que o homem não possa conquistar.

Porém, os meios e modos de conquistar dependem do desenvolvimento, do progresso e do conhecimento do próprio homem.

 

Toda conquista requer estudo, esforço, força de vontade, firmeza de caráter, dignidade, merecimento e até mesmo o suor de seu rosto.

 

A conquista é crescimento, não só moral e intelectual; estas muitas vezes estão na dependência do conhecimento e crescimento espiritual.

 

Quantos grandes homens vimos ruir após conquistas maravilhosas, sucumbindo logo após em vaidades, orgulho e egoísmo!

 

Deus Pai nos concede todas as oportunidades de competir, disputar e vencer conquistando por méritos de conhecimento e aptidão.

 

Saibamos conquistar nossos objetivos, mas lembremo-nos dos ensinamentos de Jesus: respeitemos para sermos respeitados, sejamos sinceros e verdadeiros em tudo, pois assim, ao mesmo tempo, estaremos conquistando um objetivo terreno e um degrauzinho a mais junto a Jesus.

 

Irmãos conquistem em primeiro lugar seu próprio eu interior, e mais fácil serão as conquistas posteriores.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 6