“Os grandes sentimentos nunca povoam a alma de uma só vez, em sua beleza integral.”
Conquistar, eis a ação que em sua origem requer trabalho, luta, perseverança, firmeza e vontade de vencer.
Conquistar em toda e qualquer situação é esforço despendido para se conseguir êxito.
Se as conquistas terrenas nos exigem tantos sacrifícios, lutas, preparações adequadas, pontualidade e ordem em todo o espaço e tempo de que dispomos, o que dizer da conquista dos sentimentos que devem nortear nossos corações e nosso espírito?
Sendo mais sensíveis, suas reações são mais intensas e doridas.
O amor, a esperança, a fé, a humildade e a benevolência são sentimentos intrínsecos ao espírito, mas nem por isso mantidos em todo potencial no coração e mente do homem como espera e deseja o Criador.
Os sentimentos, como tudo o mais relativo ao desenvolvimento e progresso do homem, necessitam de muito tempo, horas e dias dedicados e trabalhados para que se manifestem bons, puros e sinceros.
Deus, o Criador, nos preparou tudo para que neste planeta tivéssemos o necessário para o grande aprimoramento de nosso ser, dando-nos a oportunidade de progresso espiritual, utilizando o nosso organismo físico em todo seu potencial, assim como a colaboração do nosso próximo.
De criança recémnata ao jovem; do homem adulto do ancião, anos são decorridos; assim também acontece com a conquista dos grandes e nobres sentimentos, obedecendo apenas às diferentes transformações etárias.
Os sentimentos sublimes, translúcidos que iluminam e permanecem na alma, são adquiridos em diversas etapas da vida.
São adquiridos através do estudo, vivência, compreensão e aceitação da vida conforme os ensinos evangélicos que, ajudando a renovação mental do homem, abrem-lhe o caminho para a iluminação espiritual.
Essa luz depende da grandeza de nossos sentimentos, porém, só poderemos alcançar a sua posse permanente e integral à medida que praticarmos a vivência do amor a Deus Pai, a Jesus Cristo e ao próximo, conquistando através do amor todos os demais sentimentos que possam nascer e povoar o coração e a alma de um ser, através do: “Amai-vos uns aos outros”, como nos ensinou Jesus.
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996