MALEDICÊNCIA

“Abstenhamo-nos de maldizer onde não possamos louvar.”

 

Na palavra pode existir a derrota e o sofrimento que levam à morte, mas também pode existir a ventura e o perdão.

 

Ao maldizer alguém, lançamos um dardo perigoso que eventualmente poderá causar grande destruição. Há miasmas circundando a Terra, pensamentos malfazejos que andam a solta, podendo ser utilizados por espíritos atrasados que se aproveitam da nossa ignorância para atingir aqueles contra os quais bradamos palavras de desamor.

 

Na maledicência há o fel, a vontade deliberada de arrasar, a ironia da palavra mal falada. Não há inocência, há ignorância.

 

É preciso que nos vigiemos o tempo todo. Se na frase que iremos pronunciar nada há que se aproveite para a construção do bem, para a edificação do Reino de Deus, é melhor que nos mantenhamos calados e limpemos a mente dessas imperfeições tão indesejadas naquele que deseja ser um servidor de Jesus.

 

Procuremos edificar a cada palavra pronunciada, revivendo os ensinamentos do Cristo Jesus, que só ensinou o perdão, o amor pleno, a mansidão, a paciência, a vontade de crescer para o Pai.

 

Fale sempre, jamais para maldizer, mas para louvar em seu irmão, feito à semelhança e imagem de Deus, as qualidades que o Senhor Absoluto da Vida lhe outorgou.

 

 

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”

Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996

 

 

 

Post a comment

Print your tickets