“Enderecemos ao Senhor as nossas oferendas e sacrifícios em cotas abençoadas de amor ao próximo,
adorando-O através do altar do coração e prossigamos no trabalho que nos compete realizar.”
Ergamos um altar ao Senhor!
Não como outrora fizeram os homens da Terra, construindo-o em cimento e pedra, deixando-o, porém, vazio de amor.
Construamos um altar ao Senhor!
Um altar pleno de amor não só aos que habitam o planeta Terra, mas a todos aqueles que sofrem dores físicas ou espirituais em qualquer plano.
Ergamos um altar, enorme, onde adoraremos ao Pai não só através da glorificação dos nossos espíritos a Ele, mas através da ação benemérita e eficaz do servir sempre sem reclamar, numa marcha única de ascensão ao Perfeito.
Caminhemos servindo, seja pelas mãos de um simples operário ou de um grande cirurgião; seja pelas palavras proferidas por um ilustre tribuno ou por um simples aluno; seja pelas obras grandiosas ou pelo simples gesto que enxuga a lágrima daquele que sofre; seja pela boca que profere a palavra ou pelo silêncio que cala profundo os lábios daquele que poderia gritar e não o faz, porque sabe quando deve falar.
Glorifiquemos ao Senhor!
Olha em volta de ti, oh, filho de Deus!
Que esperas da vida?
Olha o céu. Ajoelha e rende graças ao teu Senhor.
Olha a flor que incendeia teus olhos nas cores mais belas. Ajoelha e rende graças ao teu Senhor.
Estende pelo menos uma vez por dia teus braços, tuas mãos e dá o melhor de ti, sorrindo pela graça de saber servir. Olhemos e glorifiquemos ao Senhor, na expressão máxima do Amor, a caridade, aquela virtude sem a qual ninguém conseguirá honrar ao Pai.
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996