“Não te mortifiques pela obtenção do ensejo de aparecer nos cartazes enormes do mundo.
Isso pode traduzir muita dificuldade e perturbação para teu espírito agora ou depois.”
O orgu1ho, a vaidade são vícios que trazemos arraigados há séculos em nós mesmos.
Estes desajustes espirituais devem ser burilados e lapidados com muito cuidado, pois através deles, colocamos em prática nossas ambições mundanas. Todo pensamento que temos de querer parecer sempre o melhor ou mais importante que os irmãos do nosso meio, é fruto da vaidade, proveniente das raízes do orgulho que ainda não conseguimos extirpar totalmente de nossa alma demente pela nossa ambição destrutiva de posse terrena.
A nossa passagem pelo orbe terrestre é rápida e nosso aproveitamento se faz aqui e agora.
Nosso espírito tem consciência desta verdade, apenas se envolve em ilusões de querer aparecer em destaque nos cartazes do mundo, porque uma nuvem embaça em esquecimento as coisas reais do espírito e seus valores.
Apesar de sentir na alma que toda experiência infrutífera forma cicatrizes e causa perturbação para nosso espírito neste ou no outro lado da vida, nós teimamos em valorizar sempre mais as coisas materiais.
A humildade ainda é o melhor remédio para esta chaga humana.
Instalemos a luz esclarecedora da compreensão por dentro de nós e sustentemo-nos no clima da confiança para que o embate da escola humana nos encontre firmes na fé em Deus e em nós próprios, reconhecendo nossas falhas e mudando nossos erros e vícios, extirpando, de vez, do nosso peito a chaga da ambição terrena.
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso”
Livro “Palavras Libertadoras” – Setembro de 1996