Os Espíritos reencarnam-se no mesmo grupo cromossomático,
endividados entre si, para o necessário reajustamento.
Sabemos que a Terra ainda é planeta de Provas e Expiações, embora já esteja em curso sua transição para um planeta de nível ou padrão vibratório mais elevado. Entretanto, os reencarnes neste planeta ainda continuam sendo motivados, em sua maioria, pela necessidade de corrigir erros do passado.
Os espíritos interligados entre si por histórias de vida complexas e semelhantes, seguem o fluxo natural da ação e reação e reencarnam no mesmo grupo cromossomático, visando ao necessário reajustamento.
É assim que muitas pessoas, ao iniciarem seus estudos sobre a Doutrina Espírita, embora encontrem consolação num primeiro momento, não tardam a se sentir escravos de um passado delituoso, passando a culpar pelo fracasso de suas reencarnações anteriores os que os rodeiam na vida presente, embora não tenham consciência ampla do que realmente ocorreu.
Se nos foi dado o esquecimento de vidas passadas, deve haver uma razão, ou muitas, para isso; afinal, o Pai Bondoso e Misericordioso jamais nos condenaria a um suplício inexplicável.
Senão vejamos:
Todos os encarnados contam com o amparo de desencarnados, incumbidos de apoiá-los na senda evolutiva, especialmente durante a vida terrena.
Na Terra, os espíritos reencarnam em função, dos laços criados entre si em reencarnações anteriores, no que se refere tanto às provas difíceis que enfrentaram juntos, quanto às afinidades próprias. Eis porque cada reencarnação representa uma benção infinita concedida pelo Pai a todos nós, que estamos a caminho da Luz.
O encontro das células do pai e da mãe cria uma nova individualidade que agrega à hereditariedade espiritual a hereditariedade genética, fazendo com que o novo ser reúna às características físicas herdadas as tendências mentais, psicológicas e espirituais necessárias à sua aprendizagem na nova vida terrena.
A vitória vai depender da atitude assumida pelo novo ser desde as primeiras provas que tiver de enfrentar.
Atentemos, pois, para nossos impulsos e tendências, colocando-nos sempre, tanto no seio da família e no trabalho como em todos os nossos relacionamentos, como servidores do Cristo.
Façamos nossa parte com dedicação, amor; nunca duvidemos de que a inter-relação entre nós e nossos familiares, biológicos ou não, trará as respostas que tanto buscamos.
Sigamos, pois, o caminho que nos compete percorrer, ao lado dos que conosco dividem os laços da matéria e do espírito. E chegará o tempo da lucidez e da restauração.
Avancemos com Fé!
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77