Causa preponderante nos desajustes conjugais é o egoísmo que se concede valores e méritos superlativos em detrimento do parceiro a quem se está vinculado.
O egoísmo é um dos piores sentimentos que avassalam a humanidade e que mais contribuem para os desajustes conjugais.
A vanglória de saber demais, a exaltação dos próprios méritos para apequenar o parceiro, são causadores importantes das desavenças familiares.
O ideal seria que aquele que sabe mais tivesse, por isso mesmo, a sabedoria de não humilhar ninguém, muito menos o cônjuge.
Infelizmente o ser humano tem o defeito de querer “se mostrar”, jactando-se de possuir valores e méritos que não tem.
Ora, como sabemos, o ser verdadeiramente superior se abstém de humilhar o próximo, já que possui o entendimento necessário e compreensão suficiente para não expor seu companheiro ou companheira a situações vexatórias.
O ser superior não ignora que os simples e ignorantes, mais cedo ou mais tarde, também adquirirão um conhecimento justo das coisas e acontecimentos.
Portanto, seria de esperar que os mais adiantados dessem as mãos aos mais atrasados, para que estes últimos pudessem alcançar a mesma sabedoria.
A temperança e a sensatez são qualidades que se exigem do mais forte; este último não deve menosprezar os mais fracos, mas ajudá-los a alcançar o mesmo entendimento.
Destarte, o egoísta que supervaloriza a si mesmo, nada mais é do que um vaidoso desejoso de demonstrar uma sabedoria que não tem.
Mais especificamente, o egoísmo deve ser extirpado do coração dos cônjuges que de fato se amam e desejam o bem do parceiro.
Quando existe entendimento e compreensão de parte a parte, o lar se transforma num local de felicidade.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77