O divórcio como o desquite são soluções legais para o que moralmente já se encontra separado.
Joanna de Ângelis – SOS Família
O lar deveria oferecer sempre, aos membros de uma família, bons sentimentos quanto aos relacionamentos familiares. Deveria ser o cadinho em que se forjam as personalidades.
Mas é rara a união entre seres perfeitamente afins e que não apresentem problemas de relacionamento, cuja união visa apenas ao aperfeiçoamento e à purificação, através de metas bem direcionadas.
Na maioria dos casos, o lar transforma-se numa panela de pressão, em que ocorrem acertos e reajustes de compromissos não cumpridos em existências passadas.
E, não raras vezes, os resgates são tão difíceis e tão complexos que os resultados não são nada favoráveis, redundando em fracassos lamentáveis. A convivência pacífica e fraterna toma-se quase impossível nesses casos, ensejando as inevitáveis separações conjugais.
“O divórcio e o desquite são soluções legais para o que moralmente já se encontra separado.” Tanto o desquite como o divórcio constituem instrumentos legais que reconhecem legalmente a separação de casais; ratificam apenas uma situação moral já existente há algum tempo e sem possibilidade de reconciliação.
Destarte, a separação atende às necessidades que sentem as partes de refazerem suas vidas.
Muito embora esse ato possa acarretar resgates até piores para o futuro, momentaneamente talvez essa seja a única solução plausível para o refazimento de duas vidas, visando a melhores resultados.
Uma solução que, por assim dizer, representa o renascimento da esperança de dias melhores e mais felizes.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77