CÉLULA FUNDAMENTAL  

 

Enquanto houver o sentimento de amor no coração do homem — e ele sempre existirá, por ser manifestação de Deus ínsita na vida — o matrimônio permanecerá, e a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade.

 

Uma das maiores aquisições do homem em sua trajetória terrestre é, sem dúvida, a união familiar.

O viver desagregado de quem se reúne a bandos pouco louváveis, de quem, na luta pela sobrevivência, é vítima de rudes experiências e das intempéries da Natureza, não favorece o despertar, em seu coração, de sentimentos de amor e de união, que favorecem o surgimento da prole.

O homem que usufrui uma vida digna e de união no lar, ao contrário do que se mostra orgulhoso, dominante e embrutecido, sente no íntimo a satisfação da harmonia grupal e o florescimento da família, através dos filhos.

O homem só poderá crescer como ser humano quando conhecer todas as nuances de seu comportamento em família e de seu desejo tanto de posse quanto de esperança e de amor e dedicação à esposa e aos filhos.

Inúmeras vezes se decepcionará, sofrerá, desesperar-se-á, lutará contra as adversidades; mas, assumindo a responsabilidade de seu compromisso familial, fortalecer-se-á, o que o levará à vitória.

O que fortalece o homem em sua caminhada e o impele a constituir família é o amor, sentimento gravado em seu coração pelo Criador.

Enquanto existir o amor no coração do homem, e ele sempre existirá porque é obra de Deus, uma extensão de Seu magnânimo coração divino, as uniões conjugais permanecerão sólidas; os reveses da vida não destruirão o matrimônio e “a família continuará sendo a célula fundamental da sociedade”. Além disso, os reveses têm um lado positivo: o de contribuírem cada vez mais para o fortalecimento dos homens. Por outro lado, “não há mal que sempre dure”!

O matrimônio deve unir pelo amor duas almas que desejam construir uma nova família.

Se houver compreensão e espírito de renúncia entre os cônjuges, conhecimento da individualidade de cada um, respeito às Leis de Deus e assunção da responsabilidade de ambos quanto aos novos membros que virão, a família permanecerá a célula fundamental da sociedade.

As pessoas que julgam a instituição do matrimônio e a formação da família costumes ultrapassados devem lembrar-se de que sua existência neste mundo só foi possível porque dois seres que muito se amaram no passado retornaram ao mundo físico de agora e se uniram para prosseguirem sua jornada evolutiva, para criarem uma família, conscientes de que poderão oferecer à prole proteção paterna, ensinamentos sobre a vida e, sobretudo, amor.

Tenhamos a certeza de que carga emocional criada pela união de dois seres se transmite à prole e lhes incute senso de responsabilidade pela preservação da vida, através de exemplos de amor, de sacrifício e de renúncia dos pais biológicos ou adotivos, que nada mais são do que o reflexo do Amor de Deus por suas criaturas.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 77

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