Não percas o contato com os teus filhos. Acompanha-os passo a passo desde o berço.
– Irmão José
Na senda da evolução, os espíritos criados por Deus caminham sob Sua excelsa vontade.
O Pai Criador não tolhe seus movimentos, mas concede-lhes vontade e ação próprias para que possam desenvolver-se, encarnados ou desencarnados.
Que grande lição para todos os espíritos viventes do Universo!
Os astros celestes também percorrem suas órbitas, regidos por uma força maior, pois gravitam de acordo com a atração que cada um exerce sobre o outro.
Assim é com os seres humanos na Terra. Cada um tem um papel a desempenhar, de acordo com sua evolução, através da lei de atração e repulsão.
São colocados, em cada encarnação, nas posições de pais, mães e filhos e dessas uniões resultam outros papéis, representados perante a sociedade.
Aos pais cabe a responsabilidade de acompanhar os entes gerados de sua carne — ou do seu coração, por adoção — passo a passo, desde a sua concepção até o fim dos seus dias na Terra.
Mesmo após o desencarne, seus corações estarão ligados e os pais velarão pelos filhos, do lado de lá, na vida espiritual.
O importante da relação em vida consiste no contato que os pais devem ter com os filhos do berço à sepultura.
Há situações em que esses laços se rompem durante a vida física, por várias imposições, como a da sobrevivência de cada um, a necessidade de aprendizado que às vezes leva à separação física.
Mas o sentimento de amor que ambos desfrutam os acompanhará e permitirá que estejam ligados mesmo à distância.
Aos pais compete manter o contato com seus filhos e, se a saúde física e mental os impedir, os filhos têm a obrigação inalienável de acompanhar seus genitores, baseada no dever e no amor.
Em uma relação de desamor, tumultuada por certa aversão entre pais e filhos, a chamada do Pai Maior é para os pais, na Terra. O amor materno e paterno deve sobrepujar todas as querelas e desavenças, que devem ser consideradas momentâneas, e sem restrição amar seus filhos, perfeitos ou imperfeitos, espelhando-se no Amor Divino que ama, perdoa, ensina e concede novas oportunidades de recomeçar, sempre, até que atinjamos a compreensão da Vida Eterna.
Amar como Deus nos ama ao ponto de nos dar o Seu dileto Filho Jesus, para ensinar o verdadeiro Amor e abrir as portas celestiais para que, enfim, tenhamos vida em abundância.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72