Importa-te menos com a opinião dos outros do que com o juízo que formas de ti.
– Irmão José
Neste mundo, estamos sempre em busca da felicidade.
Muitas vezes, espelhamo-nos nos outros, em suas atitudes, nos seus comportamentos, nos bens que adquiriram ou que lhes foram outorgados gratuitamente, sem esforço algum, para concluirmos que são felizes, e queremos, dessa forma, também ser felizes.
Procuramos nos comportar da mesma maneira que as pretensas pessoas felizes se comportam e queremos obter a aprovação do meio social para sermos aceitos no seu “modus vivendi”.
Enganamo-nos e enganamos a todos que nos rodeiam. Não nos sentimos felizes e não fazemos felizes as pessoas que estão à nossa volta.
Quando compreendermos que devemos nos importar menos com a opinião e modo de viver dos outros, entenderemos que somos um ser único, criado por Deus, com inúmeras diferenças dos demais, com característica e evolução espirituais próprias, e que ser feliz só depende de nós mesmos.
O que é bom para uma criatura, nem sempre é bom para as demais.
As diferenças e a evolução de cada indivíduo é que determinam o que lhes reserva a Justiça Divina.
Todos nascem e morrem da mesma forma. Encontram na vida terrena inúmeras oportunidades e a bênção divina para progredir.
Possuem o livre arbítrio para fazerem suas escolhas, certas ou erradas. Possuem a inteligência e o discernimento para corrigir as falhas.
Mas, não têm que viver em função da opinião de aprovação ou corrigenda de outras pessoas, a menos que fira o direito, o respeito e a vida de cada uma delas. Nesse caso, a sociedade, como um todo, punirá e retirará do convívio social aquele que usurpou o direito do outro.
“Não julgueis para não serdes julgados”, disse-nos Jesus.
Portanto, a recomendação dos Benfeitores Espirituais é de que devemos ser mais rigorosos conosco, policiando nossos pensamentos, palavras e atitudes. Sejamos o juiz de nós mesmos, para atingirmos a felicidade que buscamos e auxiliar na felicidade dos outros.
A carne procede da carne, mas, o Espírito que anima cada criatura procede do Espírito, é essência de Deus, seu Criador. Pertencemos a famílias espirituais que nem sempre são as carnais.
Na evolução, os Espíritos afins se reconhecem, se encontram, se respeitam, se auxiliam e prosseguem, sem interferir na evolução de cada um, porque sabem que, um dia, se reunirão na felicidade eterna.
Um juízo severo e amoroso de nós mesmos é a porta de acesso que permitirá encontrar aqueles que nos tornarão eternamente felizes.
Não será a reunião de seres espirituais felizes e inativos, mas aquela comunidade de Espíritos que ascendem, cada vez mais, na escala evolutiva e que trabalham incessante e amorosamente pela evolução e felicidade da Humanidade.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72