Quase sempre, os que mais exigem de tua capacidade são os que não empreendem o menor esforço de realização.
– Irmão José
O trabalho sempre foi e será a maneira pela qual o espírito progride.
Por seu intermédio, as potencialidades do homem são testadas e expandidas, tendo, como produtos, a elevação e o adestramento da inteligência.
Cada ser é brindado com as tarefas compatíveis com sua capacidade de realização, não se lhe exigindo além do que o seu pleno cumprimento.
Assim, solicitar mais a alguma criatura é sobrepujar as próprias prerrogativas das leis divinas.
Se o Senhor da Vida assinala para cada filho uma determinada missão, por que os homens se arvoram em donos das existências alheias, exigindo deles mais do que podem dar?
O merecimento de cada um situa-se no cumprimento dos seus deveres.
Aquele que sobrecarrega o próximo, provavelmente é o que menos contribui para elevar os valores da vida, legando a outrem o que deveria ser conduzido por si mesmo.
Cada sociedade, cada cultura evolui graças ao esforço dos seus elementos e, se um falhar, outros deverão suprir as carências, porém, em regime de sacrifício. No entanto, ninguém tem o direito de impor sacrifícios a quem quer que seja.
Deleitar-se no ócio, fazendo da vida um permanente “passeio” é adiar para depois o trabalho que deveria fazer.
Assim, amados irmãos, tomemos as ferramentas e os talentos que possuímos e coloquemos na vida tudo o que eles puderem gerar em conforto e em felicidade aos seres que nos rodeiam.
Não nos esqueçamos de que haveremos de ser cobrados pelo trabalho que deixamos para trás.
Nossa melhoria depende da humilde aceitação das tarefas cuja realização nos é solicitada.
Toda vez que sobrecarregarmos o próximo com o trabalho que nos cabe realizar estaremos plantando pesados compromissos aos quais não escaparemos.
Tudo na vida é aprendizado. Aproveitemos plenamente o que ela nos oferece.
Usemos a boa energia para o cumprimento dos nossos deveres e haveremos de concretizar em nós mesmos a elevação tão almejada.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 72