Muitas vezes são más as nossas ações e piores as nossas desculpas.
A luta do espírito no caminho da evolução é eterna, como eterno é o seu progresso.
Sempre, sempre nos deparamos com a escolha entre o bem e o mal, o trabalho e a preguiça, o sorriso e a tristeza, entre o servir e o estagnar.
Infinitas são as escolhas e quando não meditamos a cada ação que devemos tomar, quanto arrependimento depois…
Mas, entre os deslizes que podemos cometer, sem dúvida, um dos mais prejudiciais a nós mesmos é a omissão.
Omissão de socorro a um infeliz sofredor, omissão a um trabalho necessário à comunidade, são inumeráveis as omissões, tendo os omissos, a seu favor a desculpa de não terem praticado uma má ação, apenas deixaram de realizar uma ação necessária.
As desculpas são infantis, por demais corriqueiras como falta de tempo, dúvida sobre se a providência caberia a nós, inaptidão para tarefa…
E assim nos mantemos à margem do caminho e assistimos à passagem do Cristo com seus discípulos sem coragem de acompanhá-los, sim, porque acompanhar o Cristo requer muitas boas ações e coragem: coragem de negar os bens materiais ou colocá-los em segundo plano, onde é o seu lugar;
coragem de lutar pela conscientização de nossos irmãos para que despertem para as verdades eternas de amor ao próximo e perdão a todas as faltas cometidas contra nós;
coragem de lutar diariamente contra nossos vícios e defeitos, assumindo a responsabilidade de tornarmos melhor o mundo em que vivemos, herança que devemos deixar aos nossos irmãos que irão reencarnar.
Não basta não fazer o mal. É necessário que façamos o bem.
Por isso, sigamos a recomendação de Paulo: “Levanta-te dentre os mortos”, vivamos as verdades de Nosso Senhor Jesus Cristo e Ele nos iluminará.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 12