“Olhai os lírios do campo… nem Salomão em toda sua glória se vestiu como eles. Olhai as aves do céu, não semeiam, não ceifam…”
Quantos de nós daria tudo para serem alvos como o lírio, despreocupados como as aves que voam no céu!
Comparamos essas imagens à pureza, à alegria, à liberdade e julgamos que isto representa a paz.
Porém, algo temos em comum com essas figuras.
Primeiramente o lírio: seus pés, como os nossos, estão fincados no lodo da terra, nutrindo-se dessa seiva fecunda.
Depois os pássaros: representam o nosso espírito alçando voos de liberdade quando a densidade de nossa matéria assim o permite.
Quando desejamos aos nossos irmãos: “vá em paz” ou “descanse em paz” ou ainda”, “que a paz de Jesus o envolva”, estamos procurando semear a paz entre os homens.
Mas, o que fazemos pela paz? Somente a desejamos, somente a auguramos ou trabalhamos para e por ela?
Sim, a paz vem no bojo do trabalho persistente e amoroso, laborioso, paciente, profícuo, com renúncia, com renovação, com estudo, com ensinamentos, com a vivência do Evangelho de Jesus.
Entendamos de uma vez por todas que a paz que desejamos semear deve começar em nós, pelo trabalho, pelos nossos bons exemplos, pela reforma íntima do nosso eu.
Ela deve refletir-se em nossos atos, em nossas palavras, em nosso pensamento, em nossos manuscritos.
Quão difícil pô-la em prática neste mundo tão atribulado e violento!
Porém, necessário se faz que passemos a nos vigiar, a nos corrigir para que semeemos a paz do Mestre Jesus.
Quando isto se tornar difícil ou for caindo no esquecimento, tenhamos em nossa mente e em nosso coração as palavras Dele: “a paz vos dou”.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 12