O cristão não odeia, nem fere.
Segue o Cristo, servindo ao mundo.
Ser Cristão, toda a humanidade se reconhece e se diz ser. Cada um a seu modo, compreendendo e acreditando.
Sem exceção, o homem se diz crente, pois com certeza, crê em algo que mais lhe agrada, ou lhe seja útil e atue sempre em seu próprio benefício.
Quando o ferem, magoam ou contradizem, simplesmente se deixa dominar pela vaidade arraigada em seu ser e, então odeia, fere, se retira em si mesmo ou explode em atos e palavras, sentimentos e pensamentos hostis, muitas vezes causando mal a si mesmo.
Procurando oportunidades, ocasiões propícias para um revide, como imagina à altura do ofensor, pensa estar seguro de um revide “à altura” quando, na verdade, não está exercendo seu pensar quando diz “sou cristão”.
Cristã toda a humanidade é, pois somos todos filhos do mesmo Pai e nosso Criador, embora muitos, não vivendo como seguidores de seu amor; aceitando ou não os exemplos de Seu filho Unigênito Jesus, nem de longe nos lembrando e aplicando as leis de Deus, primeiro e primordial cumprimento de um verdadeiro cristão.
O Cristão não odeia, nem fere. Perdoa, procura esquecer ofensas e palavras vãs. Se ainda não pode assim agir, ame a Deus pedindo auxílio para ambos, ofensor e ofendido, pois o Pai, com certeza, lhe dará novas oportunidades para um realinhamento dos sentimentos e pensamentos, ainda nesta encarnação.
Apesar de tantas dores, ofensas, mágoas e ódios cruéis, para nos julgarmos cristãos, procuremos seguir o Cristo, servindo ao mundo.
Em verdade, a todos, sejam quais forem seus credos, raças, não distinguindo o preto do branco, do amarelo ou do vermelho, pobres ou ricos, cultos ou ignorantes, pois cada ser está em seu lugar certo, convivendo e aprendendo sempre.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74