Faça da pontualidade uma regra de conduta.
Respeito ao tempo alheio é conquista do próprio tempo.
É triste repararmos que muito do que temos amealhado em matéria de conhecimento intelectual e espiritual tem somente enfeitado a nossa casa mental, sem vir a calar fundo nas nossas almas, modificando-nos em profundidade para melhor.
Hoje precisamos refletir a respeito de um tema que em princípio parece sem grande importância, mas que, se o analisarmos intimamente, representa o que poderíamos definir como um traço inconveniente da personalidade, que denota uma grande falta de respeito para com a vida, para com os outros e para conosco mesmo.
Disciplinar a nossa jornada, no sentido de demonstrar que já temos aprendido alguma coisa de útil, em matéria de conduta a frente da existência, nos faz coerentes com as nossas aquisições individuais.
A vida na Terra nos empresta as dádivas do tempo, juntamente com outras tantas bênçãos de natureza atemporal.
Somos testados a cada passo pelos nossos professores espirituais, que empenham o seu esforço amoroso, em proveito da nossa educação e do nosso desenvolvimento. Somos testados e reprovados, muitas vezes, pelo desleixo e pela imprevidência, pela falta de boa vontade e de respeito para com os outros irmãos que compartilham conosco a experiência comum.
A falta de pontualidade, tanto quanto outras faltas na conduta social, colocam-nos frente aos olhos da vida, e de nossos próprios olhos, como criaturas mal educadas, para as quais os princípios do bem viver, da deferência e da consideração mútua apresentam falhas passíveis de pôr em risco aquisições espirituais maiores.
O tempo, na engrenagem da vida, é uma dádiva que podemos usufruir somente quando na condição de encarnados. Respeitemos então essa dádiva da existência, fazendo da pontualidade uma regra de conduta constante.
Façamos aos outros, ao final, o que desejamos que os outros nos façam, valorizando o seu tempo, as suas necessidades, os seus sentimentos e tudo mais que lhes diga respeito, para sermos aprovados em tudo o que nos dispusermos a alcançar, no mundo material e fora dele.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74