O santo não condena o pecador. Ampara-o sem presunção.
A compreensão é a qualidade preponderante daqueles que têm a alma nobre e generosa, sensível aos males do próximo.
O homem santo e venerável, que vive conforme a lei de Deus, não nasce feito nem é aquele que conseguiu evoluir de um dia para o outro.
É apenas um ser mais vivido, de muita experiência, que já enfrentou as mais variadas situações, desde as mais fáceis até as mais complicadas, de difícil entendimento.
É aquele que venceu todos os tipos de dificuldade que a vida lhe apresentou.
É aquele que conhece as vicissitudes por que passa o ser humano durante sua a longa caminhada de aprendizado e redenção.
É um ser de muita vivência, dotado de entendimento, de sabedoria e principalmente de compreensão.
Muito compreensivo, jamais condena um pecador; ao contrário, nunca deixa de ampará-lo, sem ter a pretensão de ser, por isso, um grande salvador.
Sabe que aquele que tem certos defeitos ou vícios mais cedo ou mais tarde conseguirá livrar-se de todos eles, em função de seu progresso e evolução.
Sabe também que aquele que infringe qualquer regra moral ou disciplinar só se redimirá totalmente quando alcançar níveis superiores de desenvolvimento através de uma percepção mais aguda.
O santo não condena ninguém, porque conhece as fraquezas do ser humano enquanto pecador.
Muito pelo contrário, está sempre pronto a amparar aquele que não conhece a verdade da vida.
Enfim, ser santo é ser rico de compreensão e compaixão.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74