O Iluminado não insulta o que anda em trevas.
Aclara-lhe a senda.
Diante do mal, muitos seres humanos, sentindo-se ameaçados, põem-se a combatê-lo veementemente, com tamanho rigor que passam a assemelhar-se àquele que o praticou.
Sua palavra torna-se tão sombria quanto o mal praticado, provocando, uma verdadeira guerra nos corações desavisados.
Ora, Jesus, quando esteve entre nós, pregou justamente o contrário: defendeu o amor incondicional, que jamais julga, que jamais torna um drama qualquer ainda mais insuportável. O Mestre pregou o perdão que abranda todas as vibrações nefastas e abre caminho para a restauração das almas perdidas na ignorância.
Aquele que segue o Cristo deve sempre lembrar-se de acender uma luz onde houver sombra, o que, aliás, só será possível quando o coração estiver no comando. Um coração aberto compreende que todos temos falhas, que somos qual crianças que aprendem a caminhar com os próprios pés.
Muitos tropeçarão; outros, por puro medo, enfrentarão o obstáculo causando desequilíbrio e provocando a queda de terceiros. Mas aquele que for seguidor fiel do Cristo jamais deixará de estender piedosamente a mão ao próximo, até mesmo ao irmão que o fez cair.
A luz, ainda que venha apenas de uma chama fraca sempre insiste em brilhar, lançando seus raios sobre a negra alma do pecador, oferecendo-lhe a benção de julgar-se ele próprio, dotado de luz e encorajando-o a trilhar o caminho do bem.
Assim, a Terra toda será um dia como uma grandiosa estrela, morada de bênçãos, paraíso dos que amam ao próximo como a si mesmos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 74