SERVO DE TODOS  

 

“E quem quiser ser o primeiro entre vos, será servo de todos.”  Marcos (10:44)

Jesus nasceu!

Espirito angélico fez-se menino na carne para exemplificar, vivenciar, falar e explicar Seus Ensinamentos.

 

Nasceu em  humilde manjedoura, em uma esquecida estrebaria de uma cidadezinha distante, tendo por testemunhas pacíficas, animais que o aqueceram e adorado por seus pais, cansados e humilhados por não terem conseguido melhor alojamento para recebê-Lo.

 

Em nenhum momento, Maria e José se rebelaram, dizendo: “não podemos ir a Belém para o recenseamento solicitado pelo jugo romano pois o bebê está para chegar e não nos convém viajar”.

 

Não, nunca teriam a coragem de se rebelar. Humildes e comumente misturaram-se à multidão que chegava a Belém e sendo os últimos entre os últimos, somente conseguiram a pobre choupana para os abrigar.

 

O servo de todos nasceu. Contudo, a corte luminosa de angélicas criaturas desceu em esteira brilhante para louvá-Lo.

 

Uma estrela de rara beleza e esplendor agigantou-se e correu velozmente pelos céus chamando a atenção de magos orientais, que poderiam ser considerados reis em suas terras, os quais sabendo da importância que aquele cometa luminoso assinalava, apressaram-se em segui-lo para reverenciar o Rei menino.

 

Nobre espírito, não se valeu de Sua realeza, mas permitiu que Seus pais 0 levassem anonimamente para outro pais, fu­gindo de ensandecida perseguição.

 

Cresceu no anonimato e quando se revelou, ini­ciou com humildade,  solicitando a João,  o batismo pela água, junto com a multidão.

 

Deixando o lar protetor,  o regaço acolhedor de Sua mãe, colocou-se firme na caminhada em direção ao Gólgota.

 

Preferiu a companhia de trôpegos e vacilantes doentes, elegeu por companheiros rudes pescadores, cobradores de impostos, mulheres perseguidas e dissimulado rebelde que tomava conta da mísera bolsa de dinheiro,  para sustento de  suas peregrinações.

 

Não procurou palácios, não reivindicou para si os melhores lugares. Viveu da generosidade de alguns que o receberam e o alimentaram, bem como a Seus seguidores.

 

Falava, explicava, concitava, exemplificava e deu testemunho de um Deus bom e misericordioso.  Mas não se vangloriava. Resistiu às tentações.

Portanto, quando solicitado pela mãe de João e Tiago para que reservasse a seus filhos os melhores lugares no Rei­no dos Céus, a sua direita, e à sua esquerda, simplesmente a informou de que somente Deus tinha o direito de escolher quem se assentaria ao Seu lado.

 

E diz-lhes com mansidão, escondendo a tristeza que possivelmente teria se apossado de seu espírito, naquele momen­to: “poderão eles beber do meu cálice até o final” ou “estarão eles preparados para dar testemunho até o final, assim como eu terei que dar,  em prol da redenção de toda humanidade”?

 

Jesus, divino redentor,  servo de todos os homens, perante Deus, provou inúmeras vezes que veio para servir e não para ser servido.

 

E o exemplo maior que nos legou foi o do seu desprendimento total,  amor irrestrito por todos, perdão incondicional para as nossas faltas, humildade e todas as virtudes descritas no -Código Moral que nos legou no Sermão da Montanha.

 

Não pediu para ser o primeiro, porque o seu rei­no não era deste mundo.

Serviu, amparou, ensinou, amou e exortou-nos a segui-Lo para chegar ao Pai sendo servos de todos, se quisermos ser os primeiros em seu reino de glória.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”

Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 16

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