O PERDÃO REAL É SEMPRE ACOMPANHADO PELO ESQUECIMENTO DO MAL RECEBIDO.

 

Perdoar.  Eis a senha para a felicidade do espírito que compreendeu a Verdade.

 

Jesus, em toda a Sua caminhada na Terra e ainda no alto de Seu padecimento, perdoou incondicionalmente.  Deu-nos o exemplo do amor incondicional, sem distinções.

 

Ainda caminhantes em nossa rota de evolução somos muitas vezes tocados por palavras ou atos que nos ferem.  Na verdade, nos ferem apenas porque ainda não podemos compreender as diferenças que existem entre nós e nossos irmãos.

 

Essa fraternidade universal ainda não nos cabe totalmente no entendimento.

 

Aprendizes, ainda enxergamos ilusões no lugar de realidade.  Percebemos o mal onde haveria lições para ambos os lados.  Magoamo-nos, quando um gesto de tolerância dissiparia toda a intriga.

 

Por isso, ainda precisamos perdoar: porque ainda nos ofendemos.

 

Mas, a bondade infinita de Deus nos garante uma evolução constante rumo à Sua perfeição.  Dia a dia, passo a passo, vamos construindo um espírito de bondade, mais sólido e mais seguro de que o bem reinará em nós e em torno de nós.

 

E, finalmente, em algum momento dessa caminhada, conseguiremos ser tão cheios de bondade que o mal não existirá em nosso campo de ação e o perdão não precisará mais existir em nossa conduta, porque melhorados, nada nos poderá ofender.

 

Perdoar, portanto, é uma necessidade temporária, porque todas as ofensas passarão e todos os espíritos se glorificarão na luz do Senhor.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40

 

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