Em todos os tempos, o homem se viu diante de ações dirigidas contra ele e muito se ateve às dores sofridas, às injustiças a ele imputadas, às maldades que sofrera, colocando-se na posição de vítima do mundo.
O Espiritismo vem nos resgatar a posição de autores de nosso próprio destino, como espíritos que somos dotados de livre-arbítrio e consciência.
Não cabe mais, portanto, nos tempos atuais, encararmo-nos como vítimas das circunstâncias, das maldades alheias, dos acontecimentos e até mesmo de uma “vontade divina” que, aleatoriamente, nos concederia sofrimentos inexplicáveis. O simples raciocínio lógico nos faria descartar essa idéia.
É preciso aceitar as rédeas que foram colocadas em nossas mãos, assumindo seu controle, conduzindo-nos para onde queiramos ir, com a consciência de que estamos sempre fazendo escolhas.
Não há tempo nem justificativa para ficarmos vitimados diante de quaisquer acontecimentos, gastando importante energia com aquilo que entendemos como sendo um mal contra nós.
Ao cristão, e muito especialmente ao cristão espírita, cabe trabalhar incessantemente no bem, dedicar-se a ele o máximo possível, ter olhos apenas e tão somente para tudo que leve ao bem.
Afinal, é só isso que o cristão deseja a si e a seus semelhantes. É então, ao que deve dedicar-se.
Sacrifícios não fazem mais sentido, senão, apenas e unicamente, se forem por causa do bem; para produzi-lo e colhê-lo.
Empenhemo-nos no bem para que ele retorne a nós, sempre.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 40