NÃO DÊS OS TEUS ESPAÇOS MENTAIS PARA OS PENSAMENTOS VULGARES.    

 

A corrente do pensamento com que a vida nos experimenta oferece material de precioso exame, mecanismo complexo que se enovela através de uma interminável sequência de informações externas e internas, descortinando imensa gama de cogitações íntimas.

 

Um pensamento se segue a outro e outro ao precedente de forma ininterrupta e complexa.

 

Somos o que articulamos em nosso próprio campo mental.

 

Quem pensa estabelece regras para a própria vida.

 

Somos todos seres pensantes, porém, pairando entre o bem e o mal, a ignorância e a virtude.

 

É o nosso pensar que estabelece as diretrizes para a nossa vida, e ele deveria ser também uma forma de nos projetar no amanhã, com as asas douradas de nossos melhores sentimentos.

 

Ante o vai e vem das emoções, pensar corretamente não é tão fácil quanto parece.

 

Se nos fosse possível anotar tudo o que nos passa pela cabeça nas horas de vigília, poderíamos capturar rico material de análise, que muito nos auxiliaria na tarefa de vigilância e autoconhecimento.

 

Mas, não raro, existem espaços mentais que nos escapam, representando verdadeiros charcos de sombras que nos fazem escorregar.  Outras vezes, ante a iminência da queda, nos erguemos prontamente e escapamos do perigo.

 

Na maioria dos casos, somente nos apercebemos da situação, tardiamente, quando o desequilíbrio do mal já se encontra arraigado, cobrando-nos um saldo de dor na própria consciência.

 

Temos certeza de que existe, nos escorregões da senda evolutiva, significativo material de reflexão e aprendizado.

 

Mas, mesmo neste particular, existe, na criatura que vigia seu pensamento com presteza e sabedoria, oportunidade igualmente preciosa de análise de seu campo íntimo, o que promove igualmente seu aprendizado e a resguarda da dor.

 

Quando perceberes que um pensamento vulgar começa a tomar forma no terreno de tua casa mental, aprende a frear de forma enérgica o comboio de tuas cogitações internas.

 

A meditação, o silêncio íntimo e o recurso da prece são, nestes casos, a melhor medida para os desvios da mente.

 

Se nos afeiçoarmos a estes antídotos preciosos, ser-nos-á possível observar cada pensamento se delineando antes mesmo de se manifestar plenamente.

 

Poderemos, então, separar o joio do trigo, aliviando a carga de dor que as próprias inclinações inferiores nos provocam.

 

Convidemos Jesus a habitar nossa casa mental, e a sua presença fará o milagre da luz imperecível brilhar em nós, iluminando-nos o santuário do coração.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38

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