A mágoa, filha dileta do rancor, é um dos maiores entraves do progresso psicoemocional dos seres.
Atrelados aos processos atávicos de suas existências pretéritas, melindram-se por nada, contorcem-se em espasmos de raiva, porquanto envoltos nas sombras do orgulho ferido.
Supondo que cada ser se encontra em diferente degrau da escala evolutiva, enxergando a realidade sob ótica diferente, como pretender julgar a palavra infeliz, proferida em má hora? Porque, muita vez, o que se sente ferido apenas interpretou mal o que o outro lhe disse, permitindo que se desencadeasse verdadeira tempestade verbal, quando não acompanhada da agressão física.
Guardar mágoa prejudica, antes de tudo, o ofendido, criando energia deletérias ao redor de seu campo magnético, desarmonizando os processos bioquímicos celulares, em consequência dos quais surgem os desequilíbrios de diferentes etiologias, verdadeiros tóxicos do corpo e da alma.
Nesse âmbito, a terapia do perdão exerce influência poderosa no reequilíbrio emocional da criatura que, preservando-se da ofensa, abre campo fértil para a compreensão, propiciando a conversação amistosa provedora da harmonia entre os seres.
Portanto, deixe de lado todo e qualquer resquício de mágoa que possa prejudicar sua vida e seu modo de interagir com ela.
Guarde o coração para as coisas boas e belas, por intermédio das quais o mundo progride, levando consigo os que, em primeiro lugar, verão a face de Deus.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38