O espírito vive em busca de equilíbrio.
O corpo precisa estar com saúde.
A mente necessita clareza, compreensão e aceitação.
As emoções carecem encontrar canais ideais de expressão.
Porém, enquanto está ainda na busca, o espírito precisa enfrentar sua própria ignorância e aceitá-la como sua condição momentânea.
Nesse processo, o espírito flutua entre extremos: da euforia à depressão, da excitação à apatia; do exagero ao cansaço.
Mas, tudo, no universo de Deus, tem sua razão.
Compreendendo e aceitando esta verdade, o espírito será capaz de conferir pesos mais reais às situações vividas, oscilando cada vez menos entre emoções extremadas.
A chave do equilíbrio do espírito está mesmo na aceitação, total e irrestrita, da vontade do Pai.
Aceitando, ele passa a olhar as pessoas e as coisas como realmente são, sem projeções ou sombras provocadas por medos e ilusões. E, ao fazer isso, o espírito tem condições de compreender que tudo, absolutamente tudo, está certo, para Deus.
A fé se fortalece para este espírito e ele amplia sua visão.
Suas emoções repousam, mantendo em equilíbrio o fiel da balança.
Sua mente contempla a sabedoria que em tudo habita.
Seu corpo responde com disposição e ele se entrega ao trabalho.
Tudo a seu tempo.
Não critiquemos, pois, aquele espírito que oscila entre a afetação e o retraimento. Reconheçamo-nos nele e esperemos confiantes de que ele encontrará o equilíbrio, no momento certo, assim como nós encontraremos.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 38