“A felicidade tem base no dever cumprido.”

Engana-se o homem que pensa que a felicidade é residir em moradias suntuosas, possuir objetos de luxo, ou participar de festas monumentais, entendendo ser essa a única maneira de ser feliz.

Se possui esses bens, outros mais prazerosos serão requisitados pela sua mente para preencher o vazio que lhe vai no coração.

Engana-se também o que nada possui ao invejar os que têm vida farta, esquecendo-se de que a felicidade pode residir também em sua humilde casinha.

Há na Terra uma relação direta em ter dinheiro e ser feliz. Este tem tudo, dizem os menos afortunados.

Ah, meus irmãos, não é nada disso.

O Cristo Bendito quando veio à Terra, nada tinha de Seu, a não ser Seu próprio corpo.

Humilde, trabalhava com Suas mãos para ajudar os pais no sustento diário.

Porém, era feliz. Porque felicidade é paz.

Esta paz, esta alegria, este estado de alma que raras vezes sentimos na Terra enquanto encarnados e chamamos de felicidade, é algo abrangente, forte, que nos dá um impulso enorme para continuarmos a viver.

Seremos felizes à medida que cumprirmos com os nossos deveres.

A cada dia busquemos ser felizes na medida certa do dever cumprido, da tarefa realizada, da aceitação mútua.

Respondamos com um sorriso ao abraço iluminado do sol; agradeçamos humildes as gotas benéficas da chuva que acalma a atmosfera ressequida, cumprindo seu dever de higienizadora terrestre, de abastecedora de rios, de lagos, de renovadora do ar.

Abramos nossos braços e abracemos todo o Universo do Pai, num gesto único de felicidade, na certeza de que estaremos sentindo neste gesto a Sua própria força tocando-nos fundo, como a nos retribuir amor, força, energia, pelo dever cumprido, como filhos amados de um mesmo Pai.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 5