No serviço divino é aconselhável não disputar a não ser quando o esclarecimento e a energia traduzem caridade.”

Durante muito tempo houve, como ainda há, a necessidade de os seres humanos concorrerem uns com os outros, como mola propulsora que os incentive na busca do progresso científico, nas melhorias sociais, enfim, nas atividades de cunho material, onde infelizmente ainda o crescimento social através do amor é muito precário.

Nos trabalhos dirigidos ao bem do próximo, inspirados no amor divino a tônica é outra, simplesmente porque seria um contrassenso disputar o trabalho que Deus nos concede como meio de evoluirmos.

O Pai concede a cada um o que mais necessita ao seu crescimento; por isso, as necessidades de trabalho de uns são tão diferentes das necessidades de seus irmãos.

Os grupos vão sendo formados pelas afinidades de trabalho e pelas energias necessárias para que esse trabalho chegue a bom termo.

As responsabilidades são sugeridas de acordo com a capacidade e amadurecimento espiritual e mental de cada trabalhador.

Por isso, irmãos, não há motivo algum para disputa ou descontentamento na realização de tarefas que o Pai distribui a cada filho.

Devemos, todos nós, canalizar esforços e energias no sentido de podermos realizar as nossas tarefas o melhor que pudermos, sejam elas de maior ou menor duração, para que Deus possa sempre planejar nossa evolução sem quebras provocadas por hesitações ou insatisfações de cunho emocional, muitas vezes provocadas por falta de fé no trabalho que o Senhor nos concedeu num momento de muito amor.

Portanto, queridos irmãos, trabalhemos sempre com fé e esperança, colocando nosso amor na tarefa que o Senhor nos destinou e na época que Ele julgar oportuna, de acordo com a nossa evolução, receberemos maiores responsabilidades.

Que Deus os ilumine sempre e que os ajude a manter a boa vontade no serviço do bem em favor de todos.

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 5