MANANCIAL DE AMOR

 

“O afeto, a confiança e a ternura devem ser tão espontâneos quanto as águas cristalinas de um manancial.”

 

Forma-se em nossa mente a imagem do manancial. Brota ele tranquilo de fontes, as mais diversas: entre pedras, do alto de montanhas ou simplesmente aflora do chão…

 

De qualquer modo, ele corre sereno e suas águas benfazejas vão osculando as plantas que o margeiam; inebria-se com o perfume das florzinhas que, com generosidade, vai aguando no seu percurso; embevece-se ao ver que reflete a pureza do azul celeste salpicado de nuvens brancas; agita-se ao ser ferido por uma pedra inadvertidamente atirada e que vem repousar sobre seu leito; contorna com sabedoria os obstáculos ao invés de transpô-los com violência…

Assim devem ser também os nossos sentimentos: afeto, ternura e confiança, caminhando juntos, entrelaçando benefícios que espalham.

Sem nada forçar, sem fingir, você conquistará imensa simpatia se for capaz de entregar-se espontaneamente a tão nobres sentimentos. Vibrações amorosas serão devolvidas para o seu coração que se sentirá alimentado, aquecido e fortalecido para enfrentar qualquer desgosto.

Somente o convívio diário com os ensinamentos do Mestre Jesus faculta ao homem a posse dessas virtudes.

 

Quanto afeto, que ternura e que confiança Jesus nos legou!

 

Ele não precisava ser íntimo de ninguém, não necessitava privar de companhia alguma para doar-se de maneira tão plena.

Jesus Cristo, o nosso modelo, o nosso exemplo maior, de cujo coração brota incessantemente o maior manancial jamais encontrado em tempo algum por qualquer vivente porque se esteia, esse manancial, no mais perfeito sentimento expresso a nós por Jesus, com todas as suas forças: o amor.

Sejamos também todos nós, amados irmãos, verdadeiros mananciais, espraiando ternura, afeto e confiança a tantos quantos necessitarem do nosso concurso e só assim estaremos plenos do amor de Jesus Cristo que fará de nossos corações fontes irradiantes do Seu divino amor.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 5

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