“Enquanto houver um gemido na paisagem em que nos movimentamos, não será lícito cogitar de felicidade isolada para nós mesmos.”
O que é a felicidade?
Facilidades de vida, satisfação de desejos, possuir fortunas, concretizar sonhos e desejos nem sempre dignos?
Quantos enfoques poderiam ser dados aos mais diferentes significados de felicidade!
No entanto, como poderemos pensar em felicidade quando ainda nos encontramos em estágios tão primitivos da evolução; quando supomos algo que hoje representa a felicidade, amanhã não mais o é; quando tão pouco conhecemos de nós mesmos e tanto exigimos dos outros; quando estamos sempre propensos a julgar e condenar sem sequer nos aprimorarmos?
Como pensar em ser feliz num mundo onde o egoísmo, o orgulho, o preconceito, a vaidade e a avareza ainda estão tão arraigados no homem?
Como ser feliz quando encontramos tanto sofrimento, dor, ignorância e maldade expandindo-se por toda a Terra?
Como cogitar uma felicidade exclusiva sem com isto demonstrar o egoísmo personificado?
Quando há tantos irmãos sofrendo as mais diversas experiências, necessitando de amparo e amor, como ser feliz em meio a tantos e diferentes estados d’alma sequiosos de um olhar, de uma palavra ou até de um sorriso que os incentivem a ter fé, esperança e certeza em dias melhores, pois a proteção divina do Pai não tardará.
Nesta Terra, onde o homem ainda tem tanto a aprender, tanto a cultivar e a se aprimorar, meus irmãos, não se julguem com direito à felicidade perene. Momentos felizes o Pai nos concede para nos mostrar Sua bondade, porém são momentos apenas que nos renovam o ânimo e fortalecem a vontade de progredir, de avançar, despertando o amor e a fraternidade, pois na verdade estamos tentando merecer a felicidade. Amando, servindo, exemplificando os ensinamentos de Jesus, através de nossa vida exteriorizaremos em todos os momentos e para com todos os irmãos, os caminhos que poderão nos conduzir à felicidade.
A nossa felicidade virá de acordo com os pequenos ou grandes momentos de felicidade que soubermos proporcionar aos nossos irmãos.
Todos seremos felizes quanto mais felizes tornarmos estes irmãos, pois uma felicidade isolada nunca será a verdadeira. Somos todos devedores do Pai, que nos permite uma comunhão de vida terrena para melhor compreensão da necessidade do amor fraterno como base de felicidade entre todos os homens.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 5