“Usemos o silêncio, a desculpa e a compreensão, como o exemplo vivo de nosso próprio esforço na edificação do bem e o tempo se incumbirá de tudo transformar, em auxílio de nossa felicidade, dentro dos imperativos inevitáveis da constante renovação.”
Como haveremos de nos transformar para atingir esferas de permanente e plena felicidade íntima?
Busquemos compreender toda a sorte de dificuldades de nosso próximo, criando em torno de nós condições de entendimento e de exemplo vivo, orientando a solução para dores e aflições.
Usemos do silêncio para não agravar situações dolorosas em nossos semelhantes, mas roguemos ao Senhor, em prece silenciosa, amparo e luz.
Desculpemos sempre com amor as provocações e as incompreensões de nossos irmãos, ainda sem condições de entendimento maior, rogando a Deus Pai que os ampare.
Exemplifiquemos o bem pelo permanente desejo de auxiliar fraternalmente, sem criar constrangimentos à nossa volta.
Vivifiquemos pelo nosso esforço manifestações de tolerância, perdão e amor aos semelhantes mesmo em suas deficiências, sem jamais exigir renovação que não a nossa própria, pois que a cada um chegará o instante de despertar.
Lembremos que o cristão, discípulo de Jesus, não fica a lamentar oportunidades perdidas, sabendo que o agir para o bem é melhorar sempre e continuadamente pessoas e situações em nosso caminho, assim como o jardineiro que espera o florescimento perfumado das flores, amparando-as e amando-as.
O discípulo de Jesus é, acima de tudo, aquele que resguarda em seu pensamento, esperanças de renovação, prosseguindo em combate efetivo sem cogitar de si mesmo, na busca da vitória suprema do bem, exemplificando permanentemente os ensinos do Mestre Jesus, pela própria transformação a espelhar a felicidade da alma em servir ao esforço comum na consagração ao divino amor e à infinita bondade celeste.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia Paulo de Tarso – Pasta 4