Aquele que é avaro só para os demais e pródigo para consigo mesmo é mais egoísta do que avarento.
– Perfeição Moral
O avaro excessivamente apegado ao dinheiro pode ter dois tipos de comportamento.
Pode ser sovina com os outros, extremamente apegado aos seus bens. É tão miserável, que chega a ser mesquinho consigo mesmo, guardando todo dinheiro ganho, mesmo que passe por necessidades.
Se por acaso concordar em emprestar dinheiro a um conhecido, o fará contratualmente, com cobrança de juros altos.
É um verdadeiro usurário, preocupado apenas em fazer fortuna, custe o que custar.
Socialmente é um infeliz que não tira proveito do dinheiro que tem nem para beneficio próprio.
Por outro lado, existe aquele que é avarento só com os outros, sendo pródigo quando se trata dele próprio.
Se for para o seu bem-estar, para o seu conforto, não tem dúvidas em gastar o quanto for necessário. Contudo, quando for para ajudar o próximo, não dá sequer uma moedinha para o mendigo da rua.
Tudo para si e nada para os outros, sendo um mesquinho contundente. Ajudar os necessitados, nem pensar.
Na realidade, é mais egoísta do que propriamente avaro, pois quer tudo para si e nada para os outros.
Outrossim, o egoísmo, esse amor exclusivo e excessivo por si, é um dos grandes males da humanidade.
É um mal que se alastra pelo mundo afora, constituindo-se no pior defeito do homem, um sério impedimento para alcançar a sua purificação e, por conseguinte, o seu progresso espiritual.
Por isso afirmamos: está na hora do homem ser menos egoísta.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64