Ele sabe o que é sofrer, conhece a dor que não alivia, mas como geralmente acontece,
nem se lembra mais dela, depois de rico.
— Perfeição Moral
Muitos homens nascem em berço esplêndido, cercados de conforto e bem-estar. No meio de tanta mordomia, levam uma vida luxuosa e muito confortável.
Outros, contudo, nascem na pobreza, num ambiente de muita penúria e sofrimento. Todavia, alguns desses, trabalhando incansavelmente, conseguem amealhar verdadeiras fortunas e passam a viver como novos-ricos e com muita ostentação.
Muitos deles, tanto os que nasceram na opulência como os que se tornaram ricos mais tarde, não conseguem vislumbrar a vida dos necessitados para aliviar as suas dores e sofrimentos.
Tanto uns como outros se preocupam apenas com o seu bem-estar e conforto, satisfazendo as necessidades pessoais, por vezes, de maneira suntuosa, sem se importar com a indigência e a miséria que grassam no seio da sociedade.
As suas atitudes tanto de uns como de outros são condenáveis por não demonstrarem qualquer sentimento de humanidade por aqueles que vivem privados do necessário, sem meios para subsistir decentemente.
Contudo, a posição mais condenável é a dos nasceram pobres e depois enriqueceram. Conheceram a pobreza extrema, a dor do sofrimento, mas esqueceram rapidamente a situação de penúria por que passaram.
Não aprenderam e nem entenderam a lição ministrada pela divina providência e, com certeza, deverão repetir a mesma experiência numa vida futura.
Assim como eles, muitos de nós teimamos, somos maus alunos, sujeitando-nos a repetir a mesma experiência por diversas vezes.
Para evitar isso, é preciso assimilar e guardar melhor as lições recebidas, sem esquecê-las tão rapidamente.
Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64