IMPERFEIÇÕES  

 

De todas as imperfeições humanas, a mais difícil de desenraizar é o egoísmo.

–  Perfeição Moral

 

 

Ao adentrar no reino hominal, o espírito necessita vencer várias etapas do seu crescimento moral. Entre elas, encontra-se o desapego a tudo que é transitório e a tudo que possa prendê-lo às zonas inferiores.

 

Assim é que, paulatinamente, a criatura vai trabalhando as tendências que a induzem ao erro e à desobediência às leis divinas, que requerem a prática irrestrita do amor ao próximo.

 

O amor a si mesmo é condição essencial para o reconhecimento da essência divina que reside em cada alma. É a criatura manifestando o Criador.

 

No entanto, esse amor próprio confunde-se com o egoísmo, um dos mais fortes obstáculos ao desenvolvimento espiritual.

 

Pensar apenas em si, satisfazer todos os caprichos, acumular bens materiais visando a dar asas à ambição fará com que o homem necessite de muitas lições que o façam repensar suas atitudes e seus objetivos, porque para Deus, o filho deve lembrar-se de que seus irmãos necessitados devem ser ajudados, suas carências minoradas, seu sofrimento abrandado.

 

O egoísmo tem um companheiro praticamente inseparável: o comodismo que tolhe toda iniciativa de bem fazer, de mobilizar energias, de auxiliar.

 

Milênios de egoísmo embotam a sensibilidade que faz passar desapercebidas as dores do mundo.

 

É por isso que devemos unir nossos corações e procurar nos fortalecer para o bom combate, para vivermos num mundo melhor, mais fraterno.

Não será de vez, que conseguiremos banir o egoísmo, porém nossa essência divina falará mais alto e, certamente, haveremos de reconhecer a igualdade entre nós, filhos de Deus, que nos solicita compreensão e amor ao próximo.

 

Façamos da nossa vida um livro onde se possam ler as mais belas páginas, onde a luz de Jesus brilhe permanentemente e onde as nossas ações sigam-lhe o rastro, para, enfim, dar sustentação ao bem, que deverá imperar para sempre.

 

 

Instituição Beneficente “A Luz Divina”
Grupo de Psicografia “Paulo de Tarso” – Pasta 64

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